terça-feira, 23 de março de 2010

O que é a Esclerose Múltipla?





A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa, do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras.

Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinal.

Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afectadas. Os sintomas
podem ser leves ou severos, e aparecem e desaparecem, total ou parcialmente, de maneira imprevisível.

É desmielinizante porque há caracteristicamente lesão das bainhas de mielina
que envolvem as fibras nervosas, como se refere adiante. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível.

Sintomas

Os sintomas da esclerose múltipla variam dependendo de quais áreas do cérebro e da espinha dorsal sejam afectadas.

A esclerose múltipla pode causar os seguintes problemas:

- Perda súbita da visão;

- Visão borrada ou dupla,

- Fala inarticulada,

- Instabilidade do corpo, especialmente em um lado,

- Andar inseguro,

- Perda de coordenação,

- Tremores de uma mão,

- Uma sensação de fadiga (cansaço) extrema,

- Sintomas faciais, incluindo perda da sensibilidade, fraqueza ou dor,

- Perda do controle da bexiga (incontinência urinária),

- Incapacidade para esvaziar a bexiga,

- Formigueiro, entorpecimento ou uma sensação de constrição nos braços, pernas ou em outro lugar,

- Fraqueza ou uma sensação de peso nos braços ou nas pernas.


Tratamento

Não há nenhuma cura para a esclerose múltipla. Há dois tipos de tratamentos: aqueles que modificam o sistema imune para suprimir a doença e aqueles que melhoram os sintomas da esclerose múltipla.

Alguns tratamentos melhoram alguns dos sintomas da esclerose múltipla, incluindo a fadiga, a espasticidade, a incontinência urinária, a depressão e os ataques epiléticos.

Outros medicamentos visam suprimir a doença e incluem os Corticosteróide, o Interferon Beta, o Acetato de Glatiramer e outros medicamentos imuno-moduladores.



terça-feira, 9 de março de 2010

sífilis




O que é a sífilis?
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada por um agente infeccioso chamado treponema pallidum. Qualquer forma de contacto sexual (oral, vaginal ou anal) pode transmitir a doença, pois o treponema pode atravessar as mucosas mesmo quando estão intactas. O treponema é também capaz de atravessar a pele que tem lesões, sendo esta outra forma de adquirir sífilis.
Embora o treponema possa estar presente no sangue, actualmente as transfusões de sangue não representam um risco para contrair sífilis, uma vez que o teste da doença é feita aos dadores de sangue e ainda porque o treponema pallidum não sobrevive aos métodos de preparação e armazenagem do sangue.
A mulher grávida que sofre de sífilis pode transmitir a doença ao feto por via transplacentária (através da placenta), causando um quadro clínico que se chama sífilis congénita.
O tempo que decorre entre o contágio e as primeiras manifestações da doença (período de incubação) é habitualmente de duas a quatro semanas, mas pode atingir noventa dias.


Sintomas
A sífilis não tratada é uma doença crónica que evolui por períodos sintomáticos, alternando com intervalos longos sem sintomas. A evolução da sífilis pode ser dividida em quatro períodos distintos, a sífilis primária, a sífilis secundária, a sífilis latente e a sífilis terciária ou tardia.
Sífilis primária – caracteriza-se pelo aparecimento de uma pequena ferida com aspecto de ulceração arredondada de bordos duros, relativamente indolor, no local onde se deu a penetração e multiplicação do treponema. Esta lesão aparece frequentemente na zona genital, mas pode situar-se nos lábios, língua, garganta, mamilo ou noutros locais. É habitualmente uma lesão única, mas podem aparecer várias. Os gânglios que lhe estão próximos aumentam de volume. Cerca de quatro a seis semanas após o seu aparecimento, a lesão cura mesmo sem tratamento.
Sífilis secundária – surge algumas semanas depois de a sífilis primária ter deixado de se manifestar e caracteriza-se por um quadro tipo gripal, com dores de cabeça e garganta, febre baixa, aumento dos gânglios em várias regiões do corpo, e uma erupção constituída por pequenas manchas de côr rosa, na pele do tronco, abdómen, genitais e palmas das mãos e plantas dos pés. Outras queixas possíveis nesta fase são a queda de cabelo e sobrancelhas e sintomas relacionados com infecção do fígado (hepatite) e rim (glomerulonefrite). Os sintomas da sífilis secundária tendem a desaparecer espontaneamente ao fim de duas a seis semanas.
Sífilis latente – quando o doente não foi tratado nas duas primeiras fases da doença, entra numa fase que dura vários anos, em que se mantém sem sintomas, podendo a doença ser diagnosticada apenas através de análises.
Sífilis tardia – é uma doença grave que se manifesta vários anos após o início da infecção, se o doente não foi tratado. Os sintomas são o aparecimento de tumores na pele e nos ossos, problemas cardíacos e neurológicos, com convulsões, paralisia, alterações da marcha e do comportamento e demência.

Diagnóstico

O diagnóstico da sífilis pode fazer-se através de análises de sangue ou pela observação directa do treponema pallidum ao microscópio, em material colhido de lesões suspeitas.


Prevenção
Como para as outras doenças de transmissão sexual a prevenção da sífilis tem por base a adopção de comportamentos sexuais seguros, privilegiando os relacionamentos estáveis e utilizando métodos de barreira, como o preservativo.
A prevenção da sífilis congénita é feita realizando testes serológicos à grávida, para despiste da sífilis durante a gravidez, já que a doença depois de diagnosticada é fácil de tratar.


Tratamento
O tratamento da sífilis é fácil e eficaz. O medicamento utilizado é a penicilina sob a forma injectável em dose única. Nos doentes alérgicos à penicilina, estão indicados antibióticos alternativos, mas não são tão eficazes. O tratamento da sífilis tardia também é feito com penicilina, mas a sua duração é mais prolongada.



Fonte: http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/doencas_sexualmente_transmissiveis/ver.html?id=777078




terça-feira, 2 de março de 2010

Gonorreia











"Gonorreia, também conhecida como blenorragia ou esquentamento, é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum. A doença pode afectar todas as partes do corpo embora apareça primeiramente nas áreas genitais."

Como acontece?


A gonorreia é causada por uma bactéria altamente contagiosa, que pode entrar no corpo através de qualquer abertura corporal (vagina, boca…). Esta doença é na maioria das vezes transmitida através de relações sexuais. Nos homens, a infecção normalmente começa na uretra (o canal por onde passa a urina). Nas mulheres, a bactéria normalmente infecta primeiro o colo do útero.

Alguns sintomas:
- Sensação dor ao urinar;


- Vontade frequente de urinar;


- Corrimento turvo e denso do pénis;


- Dor de estômago (nas mulheres);


- Sangramento menstrual anormal .



Como é tratada?


A gonorreia é tratada através de antibióticos, ministrados tanto por via oral quanto por injecções.

Como prevenir a Gonorreia:
Diminuir o risco de infecção, usando sempre preservativos durante a relação sexual e não compartilhar toalhas ou objectos pessoais íntimos que possam conter a
bactéria.


Fonte:
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3241&ReturnCatID=1765